10 motivos para ter um carro clássico em pleno 2025

Muito além das garagens, como carros antigos se tornaram ativos valiosos e desejados nos dias atuais!

Veículos clássicos expostos em um dos inúmeros eventos que ocorrem mundo à fora!

Em um mundo cada vez mais dominado por SUVs híbridos, carros elétricos e sistemas autônomos, pode parecer improvável que um automóvel fabricado há três, quatro ou até cinco décadas ainda desperte tanto fascínio, e, mais do que isso, seja considerado um investimento sólido. No entanto, em 2025, o mercado e o público seguem provando o contrário. Os carros clássicos, com sua combinação única de história, design atemporal e raridade, não apenas mantêm relevância como conquistam novos admiradores a cada ano. Seja pela valorização de mercado, pelo status cultural ou pelo prazer inigualável de guiar uma máquina analógica, há razões concretas, e comprovadas por dados e especialistas, para considerar a compra de um modelo histórico.

Mais do que simples máquinas, os clássicos são peças vivas de um passado que moldou a indústria e a cultura automotiva. Eles carregam narrativas de épocas, estilos e tecnologias que marcaram gerações, servindo como pontes entre o ontem e o amanhã. Em tempos de mobilidade digital e conectada, possuir um carro clássico é uma forma de preservar não só o patrimônio mecânico, mas também a experiência sensorial e a autenticidade que estão cada vez mais raras nas ruas.

1. É patrimônio cultural, e a lei reconhece

Não é “carro velho”: é veículo de coleção. No Brasil, a Resolução CONTRAN 957/2022 define o enquadramento (30+ anos, valor histórico, originalidade avaliada para o CVCOL) e estabelece critérios objetivos de preservação. Isso legitima o uso e a proteção do bem e da sua história.

2. Classe de ativo com histórico sólido no longo prazo

O mercado de colecionáveis tem ciclos, mas a década ainda joga a favor: no Wealth Report 2024, a Knight Frank aponta +82% para carros clássicos em 10 anos (apesar de -6% em 2023, correção pós-pico). Em 2025, os índices mostram estabilidade, com variações pequenas mês a mês, ambiente maduro e menos especulativo.

3. Oferta finita, desejo crescente

Produção encerrada + sobreviventes cada vez mais selecionados = escassez estrutural. Em 2025, a Hagerty observa um mercado mais seletivo, negociações mais racionais e estoques levando mais tempo para girar, o que tende a favorecer exemplares corretos e bem documentados.

4. Diversificação de portfólio, com utilidade e experiência

Ao contrário de ativos puramente financeiros, um clássico pode ser usufruído: eventos, road runs, exposições. Para UHNWIs, a parcela de “tangíveis de paixão” segue relevante; conhecimento e curadoria se tornam vantagem competitiva.

5. Economia real ao redor do hobby

A pesquisa socioeconômica FIVA 2020/21 (55 mil respostas em 74 países) quantifica o impacto: proprietários gastam em média €4.858/ano com a atividade (manutenção, eventos etc.), e 79% frequentam encontros, movimentando hotelaria, serviços e comércio especializado. É cadeia de valor, não bolha.

6. Baixa quilometragem, menor pegada de uso

Clássicos rodam pouco: a FIVA registra 1.413 km/ano em média para automóveis históricos. Para além do discurso, isso significa emissões e desgaste proporcionais muito baixos no uso de lazer, reforçando o argumento cultural sobre rodas.

7. Regras diferenciadas (mundo afora) para veículos históricos

Vários países e cidades adotam tratamento específico a veículos históricos em zonas de baixa emissão ou políticas de circulação, reconhecendo seu papel cultural. As isenções variam por local, recomenda-se consulta caso a caso, mas o princípio de proteção é amplamente defendido por entidades setoriais.

8. Liquidez global e dados melhores

Plataformas, guias de preço e leilões online internacionalizaram o jogo. Em 2025, a leitura é de mercado mais eficiente, com taxa de venda em alta e preços menos voláteis que no pós-pandemia, bom para quem compra com tese, não com ansiedade.

9. Branding pessoal e oportunidades de receita

Clássicos geram percepção de marca (pessoas e empresas) e podem monetizar em locações para publicidade, eventos e audiovisual. Some a isso o valor social das comunidades, clubes organizam dezenas de atividades por ano, e o clássico vira ativo de relacionamento.

10. Legado, educação e prazer de dirigir

Clássicos preservam engenharia, design e técnicas que contam a história do século XX. É aula viva de estética e mecânica, com transmissão geracional de conhecimento, e um prazer de direção analógico que nenhum software atual replica. (A própria FIVA defende esse patrimônio como parte da nossa herança técnica e social.)

Em um cenário automotivo que avança em direção à eletrificação e à condução autônoma, os carros clássicos permanecem como guardiões de uma era em que o prazer de dirigir, a personalidade no design e a engenharia mecânica pura eram protagonistas. Ter um modelo histórico em 2025 é muito mais do que estacionar um ícone na garagem, é participar ativamente da preservação de um legado cultural, investir em um ativo de valor reconhecido e desfrutar de um estilo de vida que combina exclusividade, história e emoção. Seja para reviver memórias, criar novas histórias ou diversificar o portfólio, um clássico bem escolhido sempre será mais do que um carro: será um símbolo atemporal de identidade e paixão sobre rodas.

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