Federação Paulista de Antigomobilismo

A história de Gerard Berger, o primeiro piloto da Red Bull na F1

A lenda austríaca, ajudou de forma significativa na construção da marca mundo a fora!

A Red Bull hoje em dia é uma das maiores empresas envolvidas no esporte de alta velocidade (F1), juntamente com Ferrari, Mercedes, entre outras, que fazem ou fizeram parte do esporte. A marca vem se destacando muito, então nada mais justo e pertinente, que falarmos sobre a história por trás do primeiro corredor de F1, sob o nome da Red Bull.

(Foto:Ferrari de Berger no final dos anos 80)

GERHARD BERGER

Esse é o nome do homem que conquistava o amor do público, muitas vezes não só por sua habilidade, mas também pelo seu carisma. Na época chamava muita atenção por ser uma pessoa de natureza brincalhona, cativando a todos que conviviam com ele, e a seus fãs. O lado competitivo do austríaco também se acentuava, o que o fez ter 10 Vitórias no Grand Prix.

O INÍCIO

A Red Bull estava muito certa de sua decisão, quando escolheram Gerhard Berger como o seu primeiro atleta a ter um patrocínio da empresa em 1989. A partir de então, estava ali selada uma união histórica, que resultaria em grandes resultados e objetivos realizados em nome da Red Bull.

O resultado dessa parceria foi instantâneo, a marca foi muito beneficiada por escolher essa forte imagem para representá-los; Os desempenhos nas corridas eram bons e satisfatórios, a base de fãs crescia cada vez mais, o que provava ainda mais, que por trás da personalidade descontraída e brincalhona de Berger, ele ainda mantinha o seu senso competitivo muito afiado.

(Foto: Berger atuando como piloto da Ferrari em 1989)
(Foto: Amigos além das pistas, Berger e Senna)

O INCIDENTE

Um acidente que abalou o esporte naquele mesmo ano, foi o da curva Tamburello (a mesma em que Senna sofreu o acidente). Ainda em 1989, no Gand Prix de Ímola em San Marino, Berger ao tentar efetuar uma curva, acabou não conseguindo controlar devidamente o veículo, e se chocou de frente com o muro em uma velocidade de 289 km/h. O carro foi despedaçado, e em seguida, as chamas tomaram conta do carro, em seguida chegaram os bombeiros para controlar a situação, conseguiram apagar totalmente o fogo e retirar Berger de lá, quando o tiraram estava desacordado, estado em que continuou por mais 3 minutos, porém seus maiores danos foram algumas queimaduras de segundo grau no braço, e algumas costelas trincadas.

(Foto: Momento do acidente de Berger em 1989, no GP de San Marino)
(Foto: Sequência do acidente, carro em chamas aguarda bombeiros)

APOSENTADORIA DOS COCKPITS

Após seu acidente, Berger continuou a competir até 1997, quando anunciou sua aponsetadoria das pistas; Porém, a parceria com a Red Bull, não acabou por aí. Anos depois, Gerhard Berger se tornou um dos proprietários da STR da Fórmula 1, antiga Equipe Minardi, tendo como principal parceira comercial, novamente a marca austríaca de bebidas energéticas Red Bull, ambos com 50% da equipe. Em novembro de 2008, ele vendeu sua parte para a Red Bull, prevendo dificuldades futuras para a equipe. Ainda hoje Berger atua nos bastidores da Fórmula 1, como executivo e chefe de equipes

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